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quarta-feira, 30 de julho de 2008

VÍDEO INTERESSANTE

http://www.youtube.com/watch?v=AFJ0XPZvDIc

O que levar e os cuidados dentro dos parques

Para quem pensa em aproveitar as férias visitando o Parque Estadual de Guartelá, o Parque Estadual de Vila Velha ou qualquer outra das 27 Unidade de Conservação no Paraná abertas a visitação e não quer transformar a viagem em um problema, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos orienta sobre o que é necessário levar e o que não se deve fazer. Independente do parque escolhido, os materiais básicos são os mesmos. Para uma boa caminhada é importante levar: água, boné, protetor solar, repelente contra insetos (principalmente no verão), vestimenta adequada com o uso de tênis confortável, capa de chuva, calça, camiseta. É importante lembrar que na maioria das Unidades de Conservação não há lanchonete, por isso é recomendado ao visitante levar lanches. Vale lembrar que algumas atividades são proibidas dentro dos parques. O consumo de bebidas alcoólicas; a entrada de animais domésticos, qualquer tipo de comércio ambulante no interior da área; acampar; entrada de pessoas ou veículos em locais não autorizados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP); alimentar e assustar os animais; jogar lixo ou outros materiais na natureza; o porte de facas ou qualquer outra ferramenta manual de corte, armas de fogo e equipamentos que causem distúrbios sonoros na área; atos que possam provocar incêndios na área, como fazer churrasco; caçar; pescar. “Uma simples bituca de cigarro pode provocar um incêndio, um animal doméstico pode trazer doenças para os animais do parque, por isso pedimos, para a própria segurança dos visitantes e do meio ambiente, para as pessoas tomarem certos cuidados”, diz o diretor de biodiversidade e áreas protegidas do IAP, João Batista Campos. Para contribuir com a conservação dos parques os visitantes podem fazer sua parte. Começando trazendo seu lixo na volta, andando em silêncio tirando apenas fotografias, comunicando à administração seu retorno, andando somente pelas trilhas sinalizadas, parando em locais de descanso permitidos e principalmente obedecendo a sinalização e a orientação dos funcionários.

Governo anuncia novo projeto de privatização da Amazônia

Juliano Domingues, de São Paulo (Radioagência NP) O processo de privatização de trechos da Floresta Amazônica continua. O Serviço Florestal Brasileiro anunciou um novo projeto de concessão que permite a empresas privadas explorarem trechos da floresta nacional Saracá-Taquera, nos municípios de Faro e Oriximiná, ambos localizados no Estado do Pará. Segundo o governo, a atividade vai ocorrer em um ritmo que não comprometerá a saúde da floresta. Serão entregues à inicitava privada mais de 200 mil hectares. Quem vencer a licitação terá o direito de explorar a área por até 40 anos. Estima-se que cada hectare dá um lucro anual de aproximadamente R$ 450 mil. As comunidades locais temem serem excluídas do processo. Elas acreditam que as atividades das empresas irão inviabilizar a exploração da castanha-do-pará, açaí e outros produtos que servem de fonte de renda para as comunidades. O governo pretende privatizar 25 milhões de hectares de florestas públicas até 2010. Esta é a segunda iniciativa adotada pelo Ministério do Meio Ambiente. Em setembro de 2007, a pasta lançou um edital de licitação para o chamado “Manejo Sustentável” da Flona do Jamari, situada no estado de Rondônia.

Copel vai gerar energia a partir de fezes de porcos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou na terça-feira (29) a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) a iniciar projeto piloto para produzir energia elétrica a partir do biogás gerado pelas fezes de porcos. Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, o projeto deverá ser instalado na região do lago da hidrelétrica de Itaipu e poderá gerar o equivalente a 270 quilowatts (kw). Essa energia, de acordo com cálculos de técnicos da agência, é suficiente para abastecer cerca de 50 residências. Kelman ressaltou que o projeto é particularmente importante por conciliar geração de energia com iniciativas para reduzir a dispersão desses dejetos. "Unir a despoluição dos rios à geração de energia elétrica é marcante para a sustentabilidade ambiental", disse. (Fonte: Leonardo Goy/ Estadão Online)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Paraná denuncia senadora que defende gado alimentado com ração transgênica

O coordenador do Grupo de Trabalho sobre Transgênicos do Governo do Paraná, Álvaro Rychuv, encaminhou ofício para senadora Kátia Regina Abreu (DEM-TO) com críticas contra o Decreto Legislativo nº 90/2007, que busca suspender a identificação dos animais alimentados com ração transgênica. A identificação de alimentos geneticamente modificados é uma medida prevista por outro Decreto, o de número 4.680/03.“A população não pode ser enganada. A informação é imprescindível para que a população possa exercer seu direito de escolher qual alimento pretende consumir”, ressalta Rychuv.O coordenador rebate a justificativa da senadora, que considera o artigo 3º do decreto “verdadeiro convite ao seu descumprimento” - em razão de suposta dificuldade para rastreabilidade – e a sua interpretação sobre o símbolo que identifica os alimentos com organismos geneticamente modificados OGMs “que remetem a idéia de atenção e cuidado e pode fomentar a desconfiança na população”.Para Álvaro, a crítica representa a contradição que os defensores dos OGMs sempre revelam quando tentam impedir a identificação desses produtos. “Se não representa risco para saúde, porque querem impedir a identificação?”, questiona o coordenador. Ele salienta ainda que a identificação já ocorre em óleos de cozinha obtidos a partir da soja transgênica. “Assim, não haveria problema algum para identificar também os animais alimentados com ração transgênica”.Atualmente, Regina está em licença para, segundo informa o seu site, “tratar de assuntos particulares”. A senadora vai se dedicar às eleições municipais no Tocantins e à sua campanha para a presidência da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, cuja eleição será realizada entre outubro e novembro deste ano.